terça-feira, 11 de outubro de 2011

Um gosto do céu



E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. Apocalipse 21:4


Andando apressada pelo shopping, entrei rapidamente em outra loja. Embora não goste muito de shoppings, e goste ainda menos de fazer compras, havia naquela loja uma das coisas da minha lista para aquele dia. Enquanto manuseava alguns artigos, perdida em meus pensamentos, fui rapidamente trazida de volta à realidade quando ouvi meu nome: “Mai?”


Olhando para cima, a princípio me surpreendi, e depois me rejubilei ao reconhecer uma amiga do ensino médio, a quem não via fazia bom tempo. Conversamos, pusemo-nos a par da vida uma da outra e então desejamo-nos boa sorte ao tomarmos caminhos diferentes. Foi apenas um breve encontro, mas me senti muito feliz ao rever uma velha amiga.


Foi como um gostinho do Céu. Imagine só caminhar pelas ruas de ouro, parando para mergulhar os pés no rio. Depois, ao passar pela árvore da vida, tentando decidir qual das frutas comer, seus pensamentos são interrompidos por alguém que chama seu nome. Virando-se para olhar, você rapidamente reconhece uma amiga do passado. Talvez alguém que o mundo de pecado tenha tirado muito cedo de você, ou alguém que simplesmente sumiu, com o tempo e a distância. Alguém com quem você perdeu o contato por alguma razão. A pura alegria de ver outra amiga que conseguiu entrar no Reino, após tantas tribulações e problemas deste mundo, tornará aquele momento muito especial. Imagino só poder dar um enorme abraço nessa pessoa. Não será algo espetacular? Mas, desta vez, ao relatarem as histórias de como conseguiram vencer, o encontro não precisará ser breve. Não será preciso desejar boa sorte uma à outra e seguir caminhos separados – vocês terão a eternidade para compartilhar juntas!


Às vezes, a vida pode ser desanimadora, mas temos a esperança do Céu. Ter essa esperança torna mais fácil lidar com este mundo deprimente. As despedidas ainda são difíceis, mas temos algo pelo qual aguardar. Isso também nos pode levar a encaminhar para Jesus todos os que encontramos, para podermos encontrá-los no Céu novamente um dia!



Mai-Rhea Odiyari